“O castigo que existe para aqueles que não se interessam pela política é serem governados por aqueles que se interessam”.
Arnold Toynbee, economista inglês do século XIX.
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07 março 2010
A Ilha dos Náufragos
17:29
The C
Fábula que faz compreender o mistério do dinheiro
por Louis Even
1 – Salvos do Naufrágio
Uma explosão destruiu o barco. Cada qual agarrou-se ao primeiro destroço flutuante que lhe chegou às mãos. Cinco acabaram por se encontrar reunidos sobre um destroço que as ondas levaram à deriva. Dos outros companheiros de viagem nenhuma notícia.
Depois de horas, de longas horas a escrutar o horizonte: Será que algum navio em rota por estas andanças do oceano os aperceberá? Irá a jangada de sorte dar à alguma paragem hospitaleira?
De repente, um grito ressonante: Teerrrra! terra à vista! Olhem! Olhem para ali! Olhem precisamente na direcção para onde nos levam!
A medida que se desenha o contorno da costa, os rostos se enchem de alegria.
Eles são cinco, cinco canadenses:
Francisco, o grande e vigoroso é carpinteiro, foi o que primeiro lançou o grito: Terra!; Paulo, é aquele que vocês vêm em primeiro plano na jangada, à esquerda, de joelhos com uma mão no chão e a outra no mastro, é cultivador;
Tiago, especializado na criação de animais, é o homem de calças riscadas que de joelhos na jangada olha em direcção à terra;
Henrique, é horticultor agrónomo, um pouco corpulento, sentado sobre uma mala escapada do naufrágio;
Tomás, é geólogo, é o moço vigoroso que está de pé, atrás do carpinteiro, com uma mão no ombro deste.
2 – Uma Ilha Providencial
Repor os pés em terra firme, é para nós humanos um regresso à vida.
Uma vez secos e aquecidos a primeira ânsia é a de fazer o reconhecimento desta ilha para onde eles foram atirados longe da civilização. Ilha que eles baptizaram Ilha dos Náufragos.
Uma rápida excursão à volta à ilha os enche de esperança. A ilha não é um deserto árido. Eles constatam que são os únicos habitantes ali presentes. Outrora porém, ela fôra habitada por outra gente a julgar pelos vestígios de hordas de animais domésticos nela vivendo. Tiago o criador de gado afirma poder tirar um bom rendimento.
Quanto ao solo da ilha, Paulo acha-o em grande parte muito propício à agricultura Henrique descobriu numerosas arvores de fruto e espera tirar delas bom proveito.
Francisco deparou principalmente com a bela extensão de floresta, rica em madeira de várias espécies: será como uma brincadeira cortar árvores para construir casas para a pequena colónia.
Quanto a Tomás o geólogo, o que mais o interessou foi a parte mais rochosa da ilha. Notou com grande interesse sinais indicativos da presença de vários minerais. Apesar da falta de ferramenta adequada, Tomás sente-se capaz de poder transformar esses minerais em metais úteis a todos.
Assim, cada um poderá então dedicar-se às suas tarefas favoritas para o bem comum. Todos são unânimes em louvar a Providência pelo final feliz do trágico incidente.
3 – As verdadeiras riquezas
Eis os moços amigos com as mãos à obra.
As casas e os móveis são assunto do carpinteiro. Nos primeiros tempos o grupo se contentou de alimentos primitivos. Mas bem depressa os campos produziram e o horticultor obteve boas colheitas.
À passagem sucessiva das estações o património da ilha se enriquece. Enriquece não de ouro, não de notas impressas mas sim de verdadeiras riquezas de coisas que nutrem, que vestem, que hospedem e acomodam, que satisfazem as verdadeiras necessidades.
A vida porem não é assim tão doce como eles desejariam, Faltam-lhe certas comodidades a que estavam habituados quando viviam na civilização. Mas sua sorte poderia ter sido bem pior.
Além disso, eles já passaram tempos de crise no Canada – Eles se lembram das privações sofridas então que as lojas estavam repletas, a dois passos de suas portas – Ao menos na Ilha dos Náufragos ninguém os obriga a ver apodrecer à sua vista, coisas que eles necessitam. Taxas e impostos são inexistentes. Confiscações e vendas em leilão, não são a temer.
Se por vezes o trabalho é árduo, ao menos têm o direito de usufruir dos frutos do seu trabalho. Sobretudo explora-se a ilha a louvar a Deus, esperando que um dia se possam rever parentes e amigos com dois grandes bens conservados: a vida e a saúde.
4 – Um Grande Inconveniente
Nossos homens reúnem-se frequentemente por causa dos seus negócios.
No sistema económico bem simples por eles praticado, uma coisa os preocupa cada vez mais. Não têm qualquer espécie de moeda corrente. A troca, o câmbio livre e directo de produtos por produtos tem os seus inconvenientes. Os produtos ao serem trocados não estão sempre à face um do outro, quando da transacção. Por exemplo, a madeira usada pelo agricultor no inverno só poderá ser reembolsada por bens alimentares depois de algum tempo. Isto é, no tempo das colheitas, em seis meses.
Por vezes também, um artigo de grande dimensão entregue de uma vez por um dos homens, e que ele queira em troca diferentes pequenas coisas produzidas por diversos deles em épocas diferentes.
Tudo isto complica os negócios. Se houvesse dinheiro em circulação cada qual venderia os seus produtos por dinheiro. Com o dinheiro apurado nas vendas compraria dos outros as coisas que quer, quando quer e que estejam disponíveis.
Todos estão de acordo quão cómodo seria um sistema monetário. Mas nenhum dentre eles sabe como estabelecer um. Eles aprenderam a produzir a verdadeira riqueza, as coisas, mas eles não sabem estabelecer o valor destas riquezas, o dinheiro.
Eles ignoram como o dinheiro começa e como o iniciar, quando o não há e quando se decide conjuntamente de o haver… Muitos homens instruídos ficariam sem dúvida também embaraçados.
Todos os nossos governos o estiveram dez anos antes da guerra. Só o dinheiro faltava, no país, e o governo ficava paralisado quando confrontado com o problema.
5 – A Chegada de Outro Náufrago
Um dia ao pôr do sol, nossos homens sentados a beira da costa retomam o problema pela centésima vez, quando subitamente deparam com um bote remado por um homem só.
Correm para ele para ajudar o seu ocupante, e oferecer os primeiros socorros. Oriundo da Europa, o novo habitante da ilha fala espanhol e chama-se Martinho.
Felizes por terem mais um companheiro, os nossos cinco homens acolhem-no com muito entusiasmo e fazem-no vistar a ilha.
- Embora perdidos no meio do oceano, longe do resto do mundo, eles não são de muitas queixas. A terra rende bem e a floresta também. Uma única coisa nos faz falta: nós não temos moeda para nos facilitar a troca de nossos produtos.
- Bendigam o acaso que me trouxe até vocês, responde Martinho. O dinheiro não tem mistérios para mim. Eu sou banqueiro e eu posso instalar um sistema monetário, em pouco tempo e que os dará plena satisfação.
Um banqueiro!… um banqueiro!…, um anjo vindo direitinho do céu não teria inspirado mais reverência. Não estamos nós habituados, em país civilizado a nos inclinarmos perante “Suas Excelências” os banqueiros, os quais controlam as pulsações da finança?
6 – O Deus da Civilização
- Senhor Martinho, já que é banqueiro, não trabalha na ilha e somente se ocupará do nosso dinheiro.”
- Eu cumprirei com satisfação, como todo o bom banqueiro, o trabalho de forjar a prosperidade comum.
- Senhor Martinho, nós lhe construiremos uma moradia digna de sua posição. Entretanto, se contentaria de residir no edifício que serve às nossas reuniões públicas?”
- Ora bem meus caros senhores, comecemos por descarregar do bote a bagagem que pude salvar do naufrágio: Uma máquina impressora, papel e acessórios, e sobretudo um pequeno barril que tratarei com muito cuidado.
Depois de tudo descarregado, o pequeno barril desperta a curiosidade de nossos bravos homens.
- Este barril, declara Martinho, é um tesouro sem igual ele está repleto de ouro.”
Cheio de ouro! as cinco almas ameaçavam escapar-se dos cinco corpos tal a sua admiração. O deus da civilização entrava assim na Ilha dos Náufragos. O deus amarelo, sempre escondido, mas poderoso, terrível, onde a presença, a carência, ou o mais pequeno capricho pode decidir a vida de cem nações!
- Ouro! Senhor Martinho você é um banqueiro de verdade. Receba nossa homenagens e aceite nossos juramentos de fidelidade.
- Ouro para enriquecer um continente. Mas não é o ouro que vai circular. É preciso esconder o ouro; o ouro é a alma de todo o dinheiro válido. A alma deve permanecer invisível. Eu lhes explicarei tudo isso, ao lhes passar o dinheiro.
7 – Um enterro sem testemunho
À noite antes de se despedir, Martinho fez uma derradeira pergunta:
- Quanto dinheiro será preciso para começar, para que os negócios andem bem?
Os cinco se entreolham curiosos, mas por fim acabam mesmo por humildemente consultar o ilustre Martinho. Com as sugestões do bondoso banqueiro, concordam que 200 dólares para cada um parece ser o suficiente para começar. Uma reunião foi marcada para o dia seguinte à tarde.
Nossos homens se retiram, trocando estimulantes reflexões. Deitam-se tarde, não adormecem senão de madrugada, depois de terem sonhado de olhos abertos com o ouro.
Martinho, ele não perde tempo, esquece a fadiga não pensando em outra coisa senão nos seus prospectos de banqueiro. Ao romper do dia, ele faz um buraco e enterra o dito barril, e meticulosamente dissimula o local de todo traço de terra remexida.
Depois põe em marcha a sua pequena máquina impressora e imprime mil notas de um dólar. Vendo as notas saindo novinhas de sua impressora, pensa para consigo:
- Como são fáceis de fazer estas notas! O seu valor porém, provem dos produtos que elas vão servir para comprar. Sem produtos estas notas não valeriam nada. Estes meus ingénuos clientes, crêem que é o ouro que garante o dinheiro. Mas eu os tenho seguro pela sua ignorância!
Ao cair da tarde, os cinco ingénuos vão de encontro a Martinho.
8 – A quem o novo dinheiro favorece?
Em cima da mesa havia cinco pilhas de notas.
- Antes de distribuir este dinheiro a vocês é preciso que compreendam certos pormenores.
- O dinheiro é baseado no ouro guardado no cofre do meu banco. Portanto o dinheiro é meu… não fiquem tristes pois eu vou emprestar este dinheiro, e vocês o empregarão como quiserem. Entretanto eu só lhes cobrarei os juros. Visto que o dinheiro em circulação é raro, ele é mesmo inexistente, eu creio ser razoável pedir um pequeno juro de 8 por cento ao ano somente.
- De fato você é muito generoso!
- Um último ponto, meus amigos: antes de receberem o dinheiro cada um de vocês vai assinar este documento, é um compromisso pelo qual cada um se compromete de pagar juro e capital, sob pena de confiscação de vossas propriedades. Oh! uma simples garantia. Eu não tenho a menor intenção de me apropriar de vossas propriedades. Eu contento-me simplesmente do dinheiro, e estou plenamente seguro que conservarão os seus bens e irão me devolver o dinheiro e me pagarão o juro.”
- É de muito bom senso, Senhor Martinho, nós redobraremos de ardor no trabalho e tudo reembolsaremos.
- E é tudo – Venham me ver, se porventura surgir algum problema. O banqueiro é o melhor amigo do mundo… Agora aqui estão os 200 dólares.
E lá foram os cinco amigos, radiantes com o dinheiro em mãos e no pensamento.
9 – Um problema de aritmética
O dinheiro de Martinho circula na ilha. As trocas são multiplicadas a medida que ficaram mais simples. Todos estão contentes e saúdam Martinho com respeito e gratidão.
Contudo, o geólogo anda inquieto. Os seus produtos estão ainda sob a terra. Já não lhe restam senão notas no bolso. Como reembolsar o banqueiro no próximo pagamento?
Depois de muito reflectir sobre o problema, Tomás aborda-o socialmente.
“Tendo em conta a população da ilha, interroga-se, seremos nós capazes de respeitar os compromissos? Martinho criou no total 1000 dólares, mas ele nos pede uma soma total de 1080 dólares. Se juntássemos o dinheiro todo em circulação na ilha daria um total de 1000 dólares. Ninguém criou os 80 dólares que faltam. Nós fazemos os produtos e não o dinheiro, Martinho poderá então, apropriar-se de todo o património da ilha, pois todos juntos não poderemos nunca reembolsar a soma total, capital e juros.
“Se aqueles que são capazes de pagar por eles mesmos sem se importarem com os demais, alguns vão cair em breve, os outros simplesmente sobreviverão, mas o tempo deles também está contado. Portanto mais cedo ou mais tarde todos cairão nas mãos do banqueiro, que se apoderará de tudo. É melhor nos unirmos de imediato e regularizar o problema socialmente.”
Tomás não encontra dificuldade em convencer os outros que o banqueiro os enganou. Concordam com uma reunião geral com o banqueiro.
10 – A benevolência do banqueiro
Martinho adivinha a situação, mas não se desconcerta, mostra-lhes uma cara amigável. O impulsivo Francisco apresenta o caso:
- Como poderemos nós pagar 1080 dólares, quando não há mais do que 1000 dólares em circulação?
É o juro meus caros senhores, responde o banqueiro. Não aumentou a produção de todos? Pergunta Martinho.
- Sim aumentou, mas o dinheiro não aumentou. Ora é justamente o dinheiro que você quer de volta e não os produtos. Como é que você, a única pessoa que pode fazer dinheiro, fez 1000 dólares e nos pediu 1080 dólares. Isso é impossível!
- Um momento meus senhores, os banqueiros adaptam-se sempre às condições, para o bem estar público… Eu vou lhes pedir unicamente o pagamento dos juros. Nada mais do que 80 dólares. E vocês continuarão a guardar o capital.
- Você perdoa nossa dívida?
- Não. Eu lamento, mas um banqueiro não perdoa nunca uma dívida. Vocês ainda me devem todo o dinheiro emprestado. Mas me reembolsarão apenas o juro cada ano, eu não lhes exigirei o pagamento do capital. Alguns de vocês poderão vir a ser incapazes de pagar até mesmo os juros, uma vez que o dinheiro vai de um para outro. Organizem-se em uma nação, acordem entre si um sistema de impostos. Vocês taxarão mais aqueles que tiverem mais dinheiro, menos os outros. Contanto que me tragam colectivamente o total dos juros, ficarei satisfeito e a nova nação renderá muito.
Os homens retiram-se, meio-calmos meio-pensativos.
11 – O êxtase de Martinho
Martinho recolhe-se, e a sós conclui:
“O meu plano é bom. Gente trabalhadora, mas ignorante. A sua Ignorância e a sua credulidade fazem a minha força. Eles queriam dinheiro e eu lhes meti as correntes, o cativeiro. Cobriram-me de flores enquanto eu os enrolava.
“Oh! grande “Mammom”, eu pressinto o teu génio de banqueiro amparar-se do meu ser. Você bem disse, ilustre mestre: “me concedam o controle do dinheiro de uma nação que eu não me importarei com quem faz as suas leis.” Sou o mestre da Ilha dos Náufragos, porque controlo o seu sistema monetário.
“Eu poderia controlar o universo. O que eu faço aqui, eu, Martinho, poderei fazê-lo no mundo inteiro. Se um dia sair desta ilhota, saberei como controlar o mundo sem ter ceptro.
“Minha voluptuosidade soberana seria a de espalhar minha filosofia pela cabeça dos cristãos: banqueiros, chefes de indústrias, políticos, médicos, professores, jornalistas… eles seriam meus criados. A massa cristã se embala melhor na sua escravidão, quando seus capatazes são eles mesmos cristãos.”
E toda a estrutura do sistema bancário Mammoniano se desenha no espírito encantado de Martinho.
12 – Crise de vida
Entretanto, a situação piora na Ilha dos Náufragos. Nota-se um esforço para o aumento da produtividade, mas constata-se um decréscimo na venda dos produtos. Martinho sorve regularmente os juros – É preciso separar o dinheiro para pagá-lo. O dinheiro não circula.
Aqueles que pagam taxas mais altas queixam-se dos que pagam menos, e em compensação aumentam o preço de seus produtos. Os mais pobres, os que não pagam taxas, queixam-se do alto custo de vida e compram menos.
O moral baixa e a alegria de viver os abandona. Trabalham sem convicção. O que há de bom? A venda dos produtos vai mal; e quando eles vendem, é preciso pagar a taxa a Martinho. O grupo priva-se das coisas. É a crise. E cada um acusa o seu vizinho de falta de virtude e de ser a causa do alto custo de vida.
Um dia a sós no meio do seu pomar, Henrique concluiu que o “progresso” trazido pelo sistema monetário do banqueiro estragou tudo o que era bom na ilha. Com certeza, os cinco homens possuem os seus defeitos; mas o sistema de Martinho alimenta tudo o que há de mais ignóbil na natureza humana.
Henrique decide convencer e juntar os seus companheiros para uma reunião, que ocorre rapidamente. Começa por Tiago: “Ah! diz Tiago, eu não sou sábio. Mas já há muito tempo que sinto que o sistema deste banqueiro é mais nojento que a bosta no meu estábulo na primavera!
Aplaudindo um após outro, uma nova entrevista com Martinho ficou assim decidida.
13 – Em casa do autor do cativeiro
Houve uma tempestade na casa do banqueiro:
- O dinheiro é escasso na ilha porque você o tirou de circulação. Nós o pagamos e pagamos, e lhe devemos ainda o mesmo montante que no início. Nós trabalhamos, construímos belas áreas, e estamos em situação bem pior que antes da sua chegada. Dívida! Dívida! Dívida pelas costas!
- Vamos lá meus amigos, raciocinemos um pouco. Se suas terras estão mais bonitas, é graças a mim. Um bom sistema bancário, é o mais belo activo de um país. Mas para se beneficiar dele, é preciso guardar antes de mais nada toda a confiança no banqueiro. Venham a mim como a um pai… Querem mais dinheiro? Muito bem. O meu barril de ouro vale bem muitos milhares de dólares… Olhem! Eu vou hipotecar de novo suas propriedades e lhes emprestar em seguida outros mil dólares.
- Duas vezes mais em dívida? Duas vezes mais juros a pagar todos os anos, sem fim?
- Sim, mas eu emprestarei ainda mais, contanto que aumentem o património predial; e não me devolverão nada mais que o juro. Consolidaremos os empréstimos; chamaremos isso de dívida consolidada. Dívida que poderá aumentar anualmente. Mas seus rendimentos também. Graças ao meu financiamento, irão desenvolver a nação de vocês.
- Então nesse caso, quanto mais fizermos, prosperar a ilha, mais a nossa dívida global aumentará?
- Como em todo o país civilizado. A dívida pública é um medidor da prosperidade.
14 – O lobo come os carneiros
- É a isto que chama de dinheiro são, Senhor Martinho? Uma dívida nacional tornando-se necessária e impagável, não é sã, é doentia.
- Meus Senhores, toda a moeda válida deve ser baseada em ouro e sair do banco em dívida. A dívida nacional é uma coisa boa: Ela coloca os governos sob a sabedoria sadia dos banqueiros. A título de banqueiro, sou uma chama de civilização na ilha de vocês.
- Senhor Martinho, nós podemos ser uns ignorantes mas nós não queremos essa civilização aqui. Nós não pediremos mais um centavo emprestado. Moeda válida ou não, nós não faremos mais negócios com você.
- Eu lamento essa decisão precipitada, caros Senhores. Se romperem seus compromissos comigo, eu tenho as suas assinaturas. Devolvam-me tudo imediatamente: juros e capital.
- Mas isso é impossível, senhor Martinho. Mesmo se vos devolvermos todo o dinheiro existente na ilha não ficaremos quites.”
- Não quero saber. Vocês assinaram, sim ou não? Sim? Ah! bem, então em virtude da santidade dos contratos, eu confiscarei todas as suas propriedades em penhor tal como acordado entre nós, quando vocês estavam contentes de me terem entre vocês. Se não querem servir de bom grado à potência suprema do dinheiro, irão a servir à força. Irão continuar a explorar a ilha, mas para mim e segundo as minhas condições. Vão embora, que eu amanhã lhes ditarei as ordens.
15 – O controle dos jornais
Como Mammom, Martinho sabe que aquele que controla o sistema monetário de uma nação, controla essa nação. Mas ele sabe também que para manter essa dominação, é preciso manter o povo na ignorância, e entretê-lo com outra coisa.
Martinho notou que entre os cinco insulares, dois são conservadores e três são liberais. Isto transpareceu quando das conversas entre os cinco, sobretudo quando eles se tomaram seus escravos. Há conflitos entre azuis e vermelhos.
De tempos a tempo, Henrique, menos partidário, sugere uma união do povo para fazer pressão sobre os governantes… Uma força perigosa para toda a ditadura. Martinho vai dedicar-se a envenenar o mais rápido possível com discórdias políticas.
Servindo-se de sua impressora faz aparecer dois folhetins semanários: “O Sol”, para os vermelhos, e “A Estrela” para os azuis.
“O Sol” transcreve: Se já não são mais mestres em suas casas é por causa dos atrasados dos azuis, sempre agarrados aos seus interesses.
“A Estrela” transcreve: Sua dívida nacional é obra dos malditos vermelhos, sempre prestes a aventuras políticas.
E assim, nossos dois grupos políticos guerreiam-se a altos gritos, esquecendo-se do verdadeiro causador do cativeiro, o fiscal do dinheiro, Martinho.
16 – Os destroços de um bote salva-vidas
Um dia, Tomás, o geólogo, descobre encalhado ao fundo de uma enseada nos confins da ilha e obstruído por grandes arbustos, um bote salva-vidas, sem remo, sem outro vestígio de serviço que uma caixa muito bem conservada.
Abrindo a caixa, descobre além de roupa e algumas outras miudezas, um livro álbum em bom estado que desperta a sua atenção. O livro tem por titulo: As edições do Primeiro Ano de São Miguel (Vers Demain em francês).
Curioso, nosso Tomás senta-se e abre o volume. O lê. O devora. E finalmente se ilumina:
“Mas veja aqui o que deveríamos ter sabido à muito tempo.
“O dinheiro não tira o seu valor do ouro de maneira nenhuma, mas dos produtos que o dinheiro compra.
“O dinheiro pode ser uma simples contabilidade, os créditos passam de uma conta à outra segundo as compras e vendas. O total do dinheiro em relação ao total da produção.
“A todo o aumento de produção, deve corresponder um aumento equivalente de dinheiro… Nunca juros a pagar sobre o dinheiro nascente… O progresso representa não uma dívida pública mas um dividendo igual a cada um… Os preços, ajustados ao poder de compra por um coeficiente de preços. O Crédito Social…”
Tomás não aguenta mais e corre, com o livro na mão, compartilhar sua esplêndida descoberta com os quatro companheiros.
17 – O dinheiro, simples contabilidade
Tomás instala-se como professor:
“Eis aqui, o que poderíamos ter feito, sem o banqueiro, sem ouro, sem assinar dívida alguma.
“Eu abro uma Conta no nome de cada um de nós. À direita, os créditos, o que acrescenta à conta; à esquerda, os débitos, o que a diminui.
“Nós queríamos para começar, 200 dólares. Num acordo comum, decidimos marcar 200 dólares ao crédito de cada um. Logo, cada um recebe 200 dólares.
“Francisco compra artigos de Paulo, por 10 dólares. Eu subtraio 10 dólares a Francisco, restando 190 dólares. A Paulo acrescento-lhe 10 dólares, ele tem agora 210 dólares.
“Tiago faz compras no Paulo no valor de 8 dólares. Eu suprimo 8 dólares de sua conta e ele fica com 192 dólares. Paulo fica com 218.
“Paulo compra madeira do Francisco por 15 dólares. Eu subtraio 15 dólares de Paulo, ele guarda 203 dólares, eu adiciono 15 dólares a Francisco, sua conta sobe para 205 dólares.
“E por aí fora; duma conta à outra, tudo como notas vão de um bolso a outro.
“Se um de nós tem necessidade de dinheiro para aumentar a sua produção, abre-se para ele o crédito necessário, sem juro. Ele reembolsa o crédito uma vez a produção seja vendida. Mesma coisa para os trabalhos públicos.
“Aumenta-se assim, periodicamente, as contas de cada um de soma adicional, sem tirar nada de ninguém. Em correspondência ao progresso social, é o dividendo nacional. O dinheiro é assim um instrumento de serviço.”
18 – O desespero do banqueiro
A pequena nação tornou-se creditista. No dia seguinte o banqueiro Martinho recebe uma carta assinada dos cinco:
“Caro Senhor, você nos endividou e explorou, sem nenhuma necessidade. Nós não precisaremos mais de você para reger nosso sistema monetário. Nós, de agora em diante teremos todo o dinheiro necessário, sem ouro, sem dívida, sem ladrão. Nós iremos estabelecer imediatamente na Ilha dos Náufragos o sistema do Crédito Social. O dividendo nacional substituirá a dívida nacional.
“Se você, estiver interessado no reembolso de seu dinheiro, nós poderemos lhe devolver todo o dinheiro que fez para nós, nada mais. Não pode reclamar aquilo que não fez.”
Martinho está desesperado. É o seu empório que se desmorona. Para os cinco habitantes tornados creditistas, já não há mais mistério sobre o dinheiro ou sobre crédito para eles.
“Que fazer? Pedir-lhes perdão, transformar-se num deles? Eu banqueiro, fazer isso?… Não. Eu vou antes passar sem eles e viver à parte.”
19 – O engano desmascarado
Para se protegerem contra toda eventual reclamação, nossos homens decidiram fazer o banqueiro assinar uma declaração atestando que ele possui todavia todos os bens que tinha ao desembarcar na ilha.
O inventário geral: O bote, a pequena máquina impressora, e o famoso barril de ouro.
Foi preciso que Martinho indicasse o lugar e a gente desenterrasse o barril. Nossos homens tiram-no do buraco com muito menos cuidado desta vez. O Crédito Social ensinou-os a desprezar o feitiço do ouro.
O geólogo, ao levantar o barril, percebe que para ser ouro o barril devia estar muito mais pesado: “Eu duvido muito que este barril esteja cheio de ouro”, diz ele.
O impetuoso Francisco, não hesita muito tempo. Uma machadada e o barril espalha o seu conteúdo: ouro, nem uma grama! Pedras, nada mais do que simples pedras sem valor!
Nossos homens ficam pasmos:
- E pensar que ele nos mistificou a esse ponto, o miserável! Era preciso sermos bobos, também, para cairmos em êxtase perante a palavra OURO!
- Dizer que nós lhe havíamos confiado todas as nossas propriedades por pedaços de papel baseados sobre quatro pás de pedras! Ladrão e Mentiroso!”
-”Dizer que nós nos mostramos enfadados e odiando-nos uns aos outros durante meses a fio por tal engano! Que demónio!
Mal Francisco havia levantado o machado, o banqueiro já fugia a passos largos para a floresta.
in http://www.ecocidio.com.br/
in http://www.michaeljournal.org/Ilha.htm
06 março 2010
Vítor Constâncio, um lacaio obediente da Maçonaria e dos Bilderberg
17:43
The C
300.000€/ANO: CONSTÂNCIO, MAIS UM "DEUS" EUROPEU
Vítor Constâncio, um lacaio obediente da Maçonaria e dos Bilderberg
Vítor Constâncio candidatou-se a vice-presidente do Banco Central Europeu e, para espanto de muitos economistas experts, ganhou o lugar...!!! Definitivamente a incompetência política está na moda. Depois de ter contribuído largamente para a ingestão portuguesa do déficit nacional, de desconhecer a maior parte das matérias que o levaram a responder na Assembleia da República por diversas vezes por assuntos ligados a incompetências diversas do Banco de Portugal, este homem, maçon até ao osso, lacaio do aparelho partidário do PS, obediente que nem um cão às hostes hierárquicas dos Bilderberg, recebeu a lotaria europeia: 300.000€ por ano (excluídas as horas extraordinárias e mais um gigantesco rol de regalias, como motorista, veículo, residência de luxo, etc...). Um prémio para quem passa por muito incompetente em matéria de responsabilidades do Banco de Portugal. Como paradoxo, recentemente deu uma entrevista à CNBC americana em que defendia o congelamento dos ordenados dos portugueses como solução para a crise...! Mas nem tudo é mau: pelo menos os portugueses livraram-se deste dinossauro da economia. Vamos a ver que outro ser paleolítico lhe ocupará o lugar conhecido como a manjedoura de ouro, tais são os ordenados chorudos do Governador do Banco de Portugal. Ai ai, por onde anda o 25 de Abril? E foram estes homens que andaram na rua, junto do povo, a gritar por justiça social, melhores condições de vida para os portugueses. Agora colam-se ao fascismo que renasce em todo o mundo e no seio da União Europeia, tal como aconteceu na Alemanha nazi do pré-2.ª-Guerra-Mundial. Muitas pessoas nem sequer imaginam o que aí vem. A história já nos provou do que são capazes os políticos incompetentes e corruptos, mas nunca nos cansamos de aprender mais uma lição, não é verdade?
in http://amafiaportuguesa.blogspot.com/2010/02/300000ano-constancio-mais-um-deus.html
07 fevereiro 2010
Cientista político afirma que Banco Santander é controlado pela Nobreza Britânica e lesa inclusive o Brasil
18:26
The C
Lyndon LaRouche, aclamado cientista político americano, afirma que o maior banco espanhol, Santander, é na realidade controlado pelo Royal Bank of Scotland.
Os fundos do Banco Central Europeu (BCE) para o Santander ajudaram a resgatar a família real britânica.
4 de fevereiro de 2010 (LPAC) – Ao final de 2007, os bancos espanhóis, como o gigante Banco Santander – controlado por Londres – criaram massivamente valores financeiros que não possuiam mercado, com o único propósito de depositá-los no Banco Central Europeu, depois que o BCE emitiu novas normas para garantias. Isso não foi mais do que um resgate do setor bancários espanhol orquestrado pelo BCE. Vale saber que somente em dezembro de 2007 os bancos espanhóis emprestaram 63 bilhões de euros através dos mecanismos do BCE.
Em março de 2008, a revista EIR escreveu: “A partir de setembro passado, só os bancos espanhóis representavam 9% do volume de refinanciamentos realizados pelo BCE, enquanto que antes disso, representavam somente 4 ou 5%”. O comentário de LaRouche foi: estão resgatando para a nobreza britânica”. Os bancos espanhóis obtiveram 27,7 bilhões de euros em injeções de liquidez do BCE desde meados de 2008, de acorco com uma publicação do banco Santander – o banco número um na zona do euro, controlado e manipulado por interesses financeiros britânicos, como o Royal Bank of Scotland (Banco Real da Escócia) e velhas fortunas venezianas (as fondis, como são chamadas na Itália) como a Assicurazioni Generali di Venecia. (…)
Isso equivale a 12,1% do total das injeções do BCE na zona do euro. A Alemanha, que é duas vezes maior que a Espanha, obteve apenas pouco mais dessa quantia, 28,5 bilhões de euros. Irlanda obteve 60 bilhões (26,2%) e França 40,1 bilhões d eeuros (17,5%)l. ...
Desde 2007-2008, no setor da construção espanhol, ao menos 1 milhão de pessoas perderam seus empregos. Foi uma perda maior que todos os demais setores juntos. O setor imobiliário da Espanha caiu “apenas” 20%, assim que ainda há um longo caminho a percorrer. As pessoas começam a se perguntar: quem mantém o Santander na superfície, sem afundar como tantos outros? Isso para não falar de sua ascenção para converter-se no banconúmero um da zona do euro?
A resposta se encontra em Londres. Santander tem funcionado nos últimos anos como uma repartição ao estilo AIG (American International Group) em favor dos interesses financeiros britânicos, participando das atividades mais turbulentas e mesmo assim, de algum modo, sempre sai ileso.
Hoje em dia, o Santander reporta seus maiores ingressos de atividades na Grã Bretanha, onde agora possui uma posição dominante na bolha de especulação imobiliária, através da compra de três bancos britânicos. Em 2009, Santander emitiu 20% de todos os novos empréstimos para habitação na Grã Bretanha.
A outra grande fonte de ganhos que o Santander possui são os saques ao Brasil, principalmente mediante o investimento em títulos do governo brasileiro, que pagam as maiores taxas de juros do mundo.
http://spanish.larouchepac.com/news/2010/02/05/el-sindrome-santander-una-estrategia-para-tontos.html
http://www.conspiracyarchive.com/Blog/?p=778
in http://www.ecocidio.com.br/2010/02/07/cientista-politico-afirma-que-banco-santander-e-controlado-pela-nobreza-britanica-e-lesa-inclusive-o-brasil/
21 janeiro 2010
Do crédito ao consumo e do sobreendividamento activo
21:39
Monteiro deQueiroz
Do crédito ao consumo e do sobreendividamento activo
Nova crónica da secção Gestão de Fraude, esta semana da autoria de Mariana Costa
5:56, Quinta-feira, 21 de Jan de 2010
O contrato de concessão de crédito define-se, em termos genéricos, como o negócio jurídico por força do qual uma das partes cede à outra uma coisa ou serviço, mediante uma contraprestação futura. É neste elemento de posteridade que assenta a natureza específica da concessão de crédito.
Daí que, talvez mais do que em qualquer outra relação jurídica de natureza patrimonial, se tenha afirmado que a concessão de crédito assenta no princípio da confiança; mais especificamente, na confiança que o credor deposita no cumprimento futuro, pelo devedor, da contraprestação a que se obrigou, como contrapartida do bem ou serviço que já lhe foi prestado. Etimologicamente, a palavra crédito deriva do Latim credere, isto é, acreditar/ confiar.
Ora, se a importância central da confiança como motor das relações de crédito tem vindo a ser novamente realçada na sequência da crise económica, existe um sector onde esta parece paradoxalmente falhar como fundamento da protecção jurídica ao credor do contrato de crédito: falamos do crédito ao consumo. A título ilustrativo, não podemos deixar de recordar um processo judicial de execução para pagamento de dívida com que nos deparámos e que continha, como documento comprovativo de residência entregue pelo devedor aquando do pedido de concessão de crédito, a notificação da EDP a indicar o corte de luz por falta de pagamento.
Nestas situações, e perante o flagelo crescente do sobreendividamento activo de particulares, impõe-se perguntar: o que protege o Direito quando a relação de crédito é estabelecida à margem da confiança do credor? Deverá o Direito recusar ou atenuar a protecção jurídica concedida a estes casos?
A resposta terá de ser negativa.
A averiguação, pelas instituições bancárias, da situação financeira dos indivíduos a quem se propõem conceder crédito é um seu direito e ónus, mas não um seu dever. E esta conclusão é-nos imposta, desde logo, por força da dignidade inerente ao contraente passivo a quem é concedido o crédito. Admitir que o Direito se recusa a tutelar (e portanto a reconhecer) um contrato, pelo facto de uma das partes não ter tido a preocupação de aferir da possibilidade fáctica de cumprimento da outra é negar a esta última a dignidade fundamental de fazer opções, celebrar compromissos e responder por eles.
O Direito tutela o contrato de concessão de crédito, porque e na medida em que este se traduz num compromisso assumido por duas pessoas livres, capazes e, em condições normais, esclarecidas.
Porém, a vontade do consumidor num contexto de concessão de crédito ao consumo sofre influência de inúmeros factores, internos e externos, susceptíveis de a perturbar. Assim é que, muitas vezes, o consumidor contrata influenciado pela publicidade atractiva ou desconhecendo as hipóteses alternativas de contratação de que dispõe; outras vezes e apesar de ter uma vontade esclarecida acerca do objecto do negócio, o consumidor não se apercebe do total alcance das declarações que subscreve ou do regime supletivo que rege aquela relação negocial; outras vezes ainda, e com muita frequência no âmbito do crédito ao consumo, o consumidor é alvo da pressão das necessidades e acaba por, conscientemente, contratar em condições desfavoráveis, por falta de alternativa.
Daí a importância das diversas iniciativas legislativas levadas a cabo nesta matéria, de que se destacam, pela sua relevância, o regime das cláusulas contratuais gerais, previsto no Decreto-Lei n.º 446/85, de 25 de Outubro, que faz impender sobre o fornecedor do crédito um importante dever de comunicação e esclarecimento das cláusulas do contrato; a Lei n.º 24/96, de 31 de Julho sobre defesa dos consumidores e, no âmbito do tema que nos ocupa, o Decreto-Lei n.º 133/09, de 02 de Junho, que regula o regime jurídico do crédito ao consumo e estabelece estritas exigências de transparência na celebração deste tipo contratual.
18 janeiro 2010
O Poder Secreto
23:10
The C
O Poder Secreto
(Armindo Abreu)
(Fragmento do Capítulo VIII)
...
(CONTINUA NO LIVRO)
www.armindoabreu.ecn.br
brasil@armindoabreu.ecn.br
in http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_46036.html
(Armindo Abreu)
(Fragmento do Capítulo VIII)
"MAS O QUE É, AFINAL,UM BANCO CENTRAL PRIVADO E INDEPENDENTE, ou AUTÔNOMO?
...
Já vamos compreendendo melhor, também, como as famílias iluminadas, exercendo o controle desse sistema financeiro inacreditável, crudelíssimo para o povo, através dos "organismos financeiros internacionais", dos bancos centrais privados ou independentes e de suas espertíssimas estratégias econômico-financeiras, decidem quanto dinheiro estará disponível, em circulação.
Eles podem, assim, criar expansões ou quebradeiras. Eles podem, igualmente, criar inflação ou deflação. Eles também podem e fazem a mesma coisa com os mercados de capitais e as bolsas de valores, que movimentam trilhões de dólares todos os dias, decidindo quanto e quando vão elevá-los aos céus ou à profundeza dos precipícios.
Mas, por que, então, haveriam de assim proceder, predatoriamente, se possuem tanto dinheiro investido nesses mercados?
Porque, simplesmente, mercados não despencam ou se elevam caoticamente, por forças naturais, espontâneas ou fortuitas. Eles são forçados a assim se comportar.
Quem possui todo o dinheiro do mundo pode escolher como, quando e onde injetar ou retirar recursos de operações financeiras ou de atividades empresariais, elevando-as ou deprimindo-as à sua inteira conveniência e vontade. Decidindo e conhecendo, antecipadamente, os momentos em que esses mercados estarão em alta ou em baixa, a elite financeira pode aumentar, maciçamente, a quantidade de seus ativos, adquirindo bens ou ações por uma fração do custo, entre uma e outra manipulação, desfazendo-se deles quando seus preços forem artificialmente sobrevalorizados.
Migrante, trânsfuga, essa massa especulativa travestida de "investimento estrangeiro", não passa de dinheiro de engorda, solto como as cabras vadias em pastos alheios, na busca de fácil e rápido ganho de peso, sem nenhum custo para o dono.
E sua duvidosa existência no mundo material, como sabemos, é figurada apenas por brilhantes algarismos fosfóricos, sob a aparência de luzes pulsantes, ectoplasmas que transitam dia e noite, entre contas eletrônicas, de um computador a outro, ou através de operações com cheques, ordens bancárias, cartões de créditos, muitas vezes lavando os lucros mais espúrios de uma sociedade cúpida, materialista, advindos da degradação humana pelos submundos clandestinos do vício, do crime e da prostituição....
"Quanto mais dinheiro em circulação na economia produtiva, eletrônico ou físico, maior atividade econômica, mais prosperidade e mais empregos. Um dos truques favoritos do sistema é criar uma fase de intenso crescimento, através dos incentivos aos empréstimos, com a baixa temporária dos juros e, depois, puxar a tomada, causando depressões e quebras. Economistas e jornalistas de economia, alguns muito bem nutridos, a maioria sem a menor idéia do que está ocorrendo, dirão ao seu público que expansões e recessões fazem parte dos ciclos naturais da economia. Não fazem.
Elas não passam de sujas manobras, manipulação sistemática dos illuminati para expropriar a riqueza real do planeta. Durante períodos de expansão da economia, as pessoas, geralmente mais confiantes, tendem a contrair novas dívidas. Uma atividade econômica vibrante significa que as empresas estão tomando empréstimos para adquirir melhores tecnologias com ganhos de produtividade, de forma a que sua produção possa se igualar ao aumento da demanda. E as pessoas, em contrapartida, sentem-se encorajadas a trocar de residência, de carro, a adquirir bens duráveis e a sair de casa em busca de lazer, aumentando a freqüência aos restaurantes e casas de diversão, porque se sentem muito mais seguras quanto às perspectivas futuras. Então, em dado e oportuno momento, os bancos centrais e privados elevam as taxas de juros para interromper a rolagem das dívidas e a demanda por novos empréstimos e começam a cobrar os débitos pendentes. Isso equivale, na prática, a uma violenta retirada do dinheiro de circulação, com supressão da demanda e a queda dos níveis de emprego. As pessoas e as empresas não podem mais pagar pelos empréstimos pessoais, empresariais ou dos cartões de crédito e vão à falência. Os bancos, então, seqüestram a riqueza real dos inadimplentes, por conta de algo que nunca passou, na verdade, de impulsos elétricos em telas magnetizadas de um mundo totalmente imaginário.
"O mesmo vem acontecendo, há séculos, em relação aos governos dos demais países espalhados pelo globo.... "Ao invés de criarem seu próprio dinheiro, os governos tomam-no emprestado aos cartéis bancários, controlados pela linhagem familiar dos Illuminati, pagando juros (E, às vezes, pequena parte do principal),com dinheiro arrancado aos impostos, isto é, diretamente ao bolso dos contribuintes. Uma quantia astronômica de dinheiro em taxas e impostos vai, portanto, direto aos cofres dos banqueiros privados para o pagamento de empréstimos que poderiam ter sido evitados se os governos criassem seu próprio dinheiro, sem quaisquer ônus (Interest Free Money, na expressão original em inglês. N.A.). E, por que, então, eles não fazem isso?
Os illuminati controlam os governos, da mesma forma que controlam os bancos. Aquilo que, em todo o mundo, é chamado de privatização, não passa de uma venda de ativos dos estados-nacionais, em resposta às cobranças dos débitos engenhosamente criados pelos bancos, com a conivência dos seus governos. Os países mais pobres do mundo estão cedendo o controle de seus territórios, dos recursos naturais e seu parque industrial, enfim, da sua soberania, aos banqueiros iluminados, simplesmente porque não têm como pagar esses empréstimos-armadilha, criados artificialmente para enredá-los em situação deplorável. O mundo não precisa viver na pobreza e no conflito. Ele é manipulado artificialmente para ser assim, porque isso convém à Agenda. A chamada ‘Dívida do Terceiro Mundo’, especialmente a dos países ricos em matérias primas estratégicas, foi inteiramente fabricada para substituir a antiga ocupação física, dos tempos do colonialismo, pela ‘ocupação financeira’, obrigando-os à rendição irrestrita e à entrega total dos seus negócios aos banqueiros, ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional."
www.armindoabreu.ecn.br
brasil@armindoabreu.ecn.br
in http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_46036.html
A corrupção organizada da Banca
00:14
The C
A corrupção organizada da Banca.
Como disse Mayer Amschel Rothschild: "Deixem-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não darei importância a quem escreve as leis".
Publicada por Octopus
http://octopedia.blogspot.com/2010/01/corrupcao-organizada-da-banca.html
Muita gente não faz ideia do funcionamento do sistema bancário e da sua corrupção organizada.
Como dizia Henry Ford: "Ainda bem que as pessoas não compreendem o nosso sistema monetário e bancário, porque, se compreendessem, eu acredito que haveria uma revolução antes do amanhecer."
A Banca cria dinheiro que não existe!
A criação de dinheiro que não existe baseia-se em emprestá-lo às pessoas e negócios, em troca de juros. Chamam-lhe "crédito", que acumula uma enorme dívida dos governos, negócios e da população em geral. Vital para este negócio é permitir aos banqueiros emprestar dinheiro que não têm.
O dinheiro tinha inicialmente sido feito em metais preciosos como o ouro ou a prata e por razões de segurança, os donos começaram a depositar as suas fortunas nos ourives, que tinham salas adequadamente fortes. Os ourives passavam então recibos pelo ouro e a prata depositadose os donos pagavam as suas dívidas, levantando somas conforme necessário. Os recibos em papel passaram a ser aceites como dinheiro.
Raramente se mexia no ouro e na prata. Os ourives começaram então a perceber que apenas uma fracção do ouro e da prata estavam a ser levantados pelos donos e começaram a emitir notas (dinheiro) para outros que não tinham ouro e prata. Cobravam juros para fazê-lo, ou seja, por emprestar a riqueza das outras pessoas. E isto são os bancos.
No final, a maoiria de notas que emprestavam (e com as quais ganhavam os juros), estavam relacionadas ao ouro e prata que os bancos nem sequer tinham, mas como apenas uma pequena quantidade de metais era levantada ao mesmo tempo, estavam seguros. Podiam emitir muitos pedaços de papel em substituição do ouro e da prata que não existia e cobrar juros por fazê-lo.
As pessoas e os governos estão assim submersos na dívida e temtam desesperadamente pagar so juros sobre o dinheiro que não existiu, não existe e não existirá.
Como funciona:
Em média por cada 1 000 Euros que um banco recebe dos seus clientes, empresta (e cobra em juros), pelo menos, 10 000 Euros.
Consegue fazê-lo através da fracção de reserva de concessão de crédito, que significa que apenas têm de manter uma fracção (cerca de um décimo) de todo o seu depósito ou "reserva" no banco.
Isto só resulta se muitos clientes não quiserem o seu dinheiro ao mesmo tempo, o que é raro, e apenas acontece quando circulam rumores acerca da instabilidade de um banco.
Mas aqui também os banco estão a salvo, porque na maioria dos países existem regras ou leis que permitem que um banco feche as suas portas, se muitas pessoas quiserem o seu dinheiro ao mesmo tempo.
Hoje em dia, a maior parte do dinheiro em circulação não é dinheiro físico, notas ou moedas. É representado por números que passam informaticamente de uma conta par a outra, via transferências bancárias ou cartões de crédito.
A arte de transformar dinheiro virtual em bens reais...
Se tivermos um milhão de Euros, apenas podemos emprestar um milhão de Euros, mas se um banco tem um milhão de Euros, pode emprestar dez vezes mais do que esse valor e através desse emprestimo cobrar juros.
Quando vamos a um banco e pedimos um emprestimo, o banco não emite uma única nota ou moeda. Apenas digita o valor do emprestimo na nossa conta. A partir desse momento, estamos a pagar juros ao banco, sobre o que não passam de números digitados num ecrã. Mas se falharmos com o pagamento, do emprestimo "não existente", o banco pode vir retirar-nos os nossos verdadeiros bens, a nossa casa, o nosso terreno, o nosso caro e outras posses, conforme a estimativa do valor que foi digitado naquele ecrã de juros.
Como criar crises financeiras:
O dinheiro é posto em circulação pelos bancos privados que fazem emprestimos e não pelos governos. Isto significa que os bancos controlam quanto dinheiro está em circulação. Quanto mais dinheiros decidirem fazer, mais dinheiro está em circulação e vice-versa. Qual a diferença entre um crescimento económico e uma recessão económica? Apenas uma: a quantidade de dinheiro em circulação.
Através deste sistema as grandes familias financeiras que controlam os bancos privados, decidem quanto dinheiro vai ser emitido e posto a circular. Isto permite-lhes criar crescimentos e recessões económicas à sua vontade.
Acontece o mesmo com as bolsas de valores através das quais estas familias movem billiões de Dólares por dia através do sistema bancário financeiro e decidem se devem subir ou descer, crescer ou cair. As quedas das bolsas não acontecem casualmente, fazem com que elas aconteçam.
Porque o fazem, se têm tanto dinheiro investido nestas bolsas? Bem, se soubermos que a queda está a aproximar, porque somos nós que a estamos a causar, sabemos quando devemos vender as acções quando estão no seu máximo e compramo-las novamente após a queda. Deste modo, conseguimos aumentar as nossas acções em larga escala, adquirindo companhias a uma fracção do custo antes do seu manipulado colapso.
Como é que a Banca controla os governos:
Este sistema aplica-se igualmente aos países. Em vez de criarem o seu próprio dinheiro livre de juros, como poderiam facilmente fazer, os governos pedem-no emprestado aos bancos privados e pagam os juros e capital através da tributação do povo.
Uma enorme quantidade de dinheiro que pagamos em impostos, vai directamente para os bancos privados para pagar de volta os juros sobre o dinheiro que os governos poderiam eles próprios criar (sem juros). Não o fazem porque as grandes familias financeiras controlam os governos, assim como controlam os bancos.
Aquilo a que chamamos privatização, é a venda de bens do estado, como resposta ao pagamento de dívidas criadas pelos bancos. Os países mais pobres do mundo estão a passar o controlo da sua terra e dso seus recursos aos banqueiros, quando não conseguem pagar os emprestimos que pediram, para os encurralar, propositadamente, nesta situação. Fazem-no através do Banco Mundial ou do Fundo Monetário Internacional, controlados pelos Estados Unidos através de grandes familias como os Rothschild.
Como disse Mayer Amschel Rothschild: "Deixem-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não darei importância a quem escreve as leis".
Publicada por Octopus
http://octopedia.blogspot.com/2010/01/corrupcao-organizada-da-banca.html