“O castigo que existe para aqueles que não se interessam pela política é serem governados por aqueles que se interessam”.
Arnold Toynbee, economista inglês do século XIX.

07 fevereiro 2010

Cientista político afirma que Banco Santander é controlado pela Nobreza Britânica e lesa inclusive o Brasil

Lyndon LaRouche, aclamado cientista político americano, afirma que o maior banco espanhol, Santander, é na realidade controlado pelo Royal Bank of Scotland.

Os fundos do Banco Central Europeu (BCE) para o Santander ajudaram a resgatar a família real britânica.



Lyndon LaRouche

4 de fevereiro de 2010 (LPAC) – Ao final de 2007, os bancos espanhóis, como o gigante Banco Santander – controlado por Londres – criaram massivamente valores financeiros que não possuiam mercado, com o único propósito de depositá-los no Banco Central Europeu, depois que o BCE emitiu novas normas para garantias. Isso não foi mais do que um resgate do setor bancários espanhol orquestrado pelo BCE. Vale saber que somente em dezembro de 2007 os bancos espanhóis emprestaram 63 bilhões de euros através dos mecanismos do BCE.

Em março de 2008, a revista EIR escreveu: “A partir de setembro passado, só os bancos espanhóis representavam 9% do volume de refinanciamentos realizados pelo BCE, enquanto que antes disso, representavam somente 4 ou 5%”. O comentário de LaRouche foi: estão resgatando para a nobreza britânica”. Os bancos espanhóis obtiveram 27,7 bilhões de euros em injeções de liquidez do BCE desde meados de 2008, de acorco com uma publicação do banco Santander – o banco número um na zona do euro, controlado e manipulado por interesses financeiros britânicos, como o Royal Bank of Scotland (Banco Real da Escócia) e velhas fortunas venezianas (as fondis, como são chamadas na Itália) como a Assicurazioni Generali di Venecia. (…)

Isso equivale a 12,1% do total das injeções do BCE na zona do euro. A Alemanha, que é duas vezes maior que a Espanha, obteve apenas pouco mais dessa quantia, 28,5 bilhões de euros. Irlanda obteve 60 bilhões (26,2%) e França 40,1 bilhões d eeuros (17,5%)l. ...

Desde 2007-2008, no setor da construção espanhol, ao menos 1 milhão de pessoas perderam seus empregos. Foi uma perda maior que todos os demais setores juntos. O setor imobiliário da Espanha caiu “apenas” 20%, assim que ainda há um longo caminho a percorrer. As pessoas começam a se perguntar: quem mantém o Santander na superfície, sem afundar como tantos outros? Isso para não falar de sua ascenção para converter-se no banconúmero um da zona do euro?

A resposta se encontra em Londres. Santander tem funcionado nos últimos anos como uma repartição ao estilo AIG (American International Group) em favor dos interesses financeiros britânicos, participando das atividades mais turbulentas e mesmo assim, de algum modo, sempre sai ileso.

Hoje em dia, o Santander reporta seus maiores ingressos de atividades na Grã Bretanha, onde agora possui uma posição dominante na bolha de especulação imobiliária, através da compra de três bancos britânicos. Em 2009, Santander emitiu 20% de todos os novos empréstimos para habitação na Grã Bretanha.

A outra grande fonte de ganhos que o Santander possui são os saques ao Brasil, principalmente mediante o investimento em títulos do governo brasileiro, que pagam as maiores taxas de juros do mundo.

Fontes:
http://spanish.larouchepac.com/news/2010/02/05/el-sindrome-santander-una-estrategia-para-tontos.html

http://www.conspiracyarchive.com/Blog/?p=778

in http://www.ecocidio.com.br/2010/02/07/cientista-politico-afirma-que-banco-santander-e-controlado-pela-nobreza-britanica-e-lesa-inclusive-o-brasil/