This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.


“O castigo que existe para aqueles que não se interessam pela política é serem governados por aqueles que se interessam”.
Arnold Toynbee, economista inglês do século XIX.

Mostrar mensagens com a etiqueta Dick Cheney. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Dick Cheney. Mostrar todas as mensagens

25 janeiro 2010

"O Prémio" - (para Dick Cheney!...)

O prémio

Em 1999, Dick Cheney, que viria a ser vice-presidente dos EUA com George W. Bush, afirmava numa palestra proferida no London Institute of Petroleum: "Em 2010, vamos necessitar de extrair mais 50 milhões de barris de petróleo por dia. E o prémio está no Médio Oriente, pois é lá que existe petróleo em abundância e ao mais baixo custo".


Em 1999, Dick Cheney, que viria a ser vice-presidente dos EUA com George W. Bush, afirmava numa palestra proferida no London Institute of Petroleum: "Em 2010, vamos necessitar de extrair mais 50 milhões de barris de petróleo por dia. E o prémio está no Médio Oriente, pois é lá que existe petróleo em abundância e ao mais baixo custo". Dick Cheney, que nessa altura era dirigente da Halliburton, uma importante empresa petrolífera norte americana, sabia do que falava. E quando proferiu essas palavras pensava certamente no Iraque, um território que nos últimos 100 anos teve toda a sua atribulada história ligada ao petróleo, desde a formação, em 1912, da Turkish Petroleum Company (mais tarde chamada Iraque Petroleum Company), até aos recentes desenvolvimentos que levaram à invasão americana e à queda de Saddam Hussein.

O Iraque é um país riquíssimo em petróleo. As suas reservas são das maiores do planeta, e muitas jazidas com elevado potencial de produção estão por explorar. Alguns analistas acreditam que poderá haver ainda jazidas por descobrir, sobretudo no deserto a ocidente de Bagdad. Por várias razões, nunca foi possível pôr em execução um plano sistemático de exploração do petróleo neste país. Mas se os ambiciosos projectos actualmente a ser negociados no Iraque se concretizarem, muita coisa pode mudar, e o espectro da escassez de petróleo no mundo será afastado, pelo menos nos próximos anos.

A situação de guerra no Iraque, que tem sentido algumas melhorias nos últimos dois anos, aliada à pressão da procura e aos preços elevados do petróleo, permitiram ao Governo iraquiano negociar complexos acordos com as IOC's (International Oil Companies), as quais têm andado afastadas dos países onde o crude abunda. Afastadas por governos hostis, que procedem à exploração do petróleo através das suas companhias nacionais. É o caso da Rússia, do México, da Arábia Saudita, do Irão e da Venezuela, para citar apenas os casos mais importantes.

Anunciam-se agora acordos do governo iraquiano com as grandes companhias petrolíferas (Shell, Exxon, BP, Total, Eni, Sonangol) para exploração partilhada do petróleo do Iraque. Os projectos implicados nestes acordos poderão gradualmente elevar a produção de crude no Iraque dos actuais 3 milhões de barris por dia para 10-12 milhões, dentro de 6 a 8 anos. Isto será suficiente para criar uma reserva de produção capaz de introduzir um efeito regulador nos preços, e capaz de absorver a descontrolada procura dos países emergentes (China e Índia). Desta forma, o Iraque poderá equiparar-se à Arábia Saudita, no seu papel de produtor/regulador do mercado.

É certo que se antevêem dificuldades: umas de natureza técnica (com destaque para o mau estado da rede de pipelines de transporte, e a escassez de água necessária para injecção nos reservatórios); outras de natureza política e de segurança no território. De tal modo que são muitos os que duvidam da possibilidade de atingir aqueles ambiciosos objectivos.

Um analista da área petrolífera do Morgan Stanley, o norueguês Ole Veil, afirmava há dias: "As estimativas para o Iraque são muito optimistas. Muitas empresas internacionais compram jazidas no Iraque e vêem nisso um novo Eldorado. Mas eu penso que deveríamos questionar-nos sobre se tais projectos são realistas".
Em qualquer caso, ninguém espere que possamos voltar aos anos do petróleo barato e abundante, da década de 90. E isto porque o petróleo do Iraque tem associada uma elevadíssima sobrecarga, que é o custo da guerra. Desde 2003 até ao final de 2009, a guerra no Iraque terá custado aos Estados Unidos 750 mil milhões de dólares. E os custos continuam a subir, ao ritmo impressionante de 250 milhões de dólares por dia, não se sabe até quando. Significa isto que, se nos próximos 10 anos forem extraídos 25 mil milhões de barris, serão necessários 30 dólares por barril só para recuperar os custos já suportados com a guerra.

A concretização destes projectos (ao fim ao cabo o prémio de que falava Cheney!), permitiria ao mundo respirar de alívio. Eles seriam o "balão de oxigénio" necessário para relançar a economia e desencadear a retoma. Porém, à semelhança do que aconteceu após 1980, existe o risco de a "ilusão de abundância" adiar investimentos em energias renováveis, ou retardar a urgente procura da eficiência energética, ou mesmo atrasar o desenvolvimento do automóvel eléctrico. Se isso acontecesse, o despertar subsequente poderia ser trágico. E a solução iraquiana vir afinal a revelar-se como o maior dos problemas.


Luis Queirós
Presidente do Grupo Marktest, membro da ASPO Portugal
in http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=406319

20 janeiro 2010

14 janeiro 2010

O Terrorista Perfeito

Estar em guerra com o terror é tão estúpido como estar em guerra com o medo ou com o cancro

Afinal ainda estamos em guerra com "o terror" e acabamos de arranjar um novo inimigo, o Iémen. Tudo o que Susan Sontag escreveu sobre a doença como metáfora a propósito da sida podia agora ser escrito a propósito desta guerra antiterror e da histeria mediática que ela causa, destinada a causar ainda mais terror do que o terror propriamente dito. Estar em guerra com o terror é tão estúpido como estar em guerra com o medo ou com o cancro. São factos, não são declarações de guerra. São, às vezes, sentimentos.

Vamos ter mais medidas de segurança em aeroportos, mais scanners, mais restrições e aflições, mais investigações, mais detenções e arbitrariedades. E, como se calcula, nada disto fará, exactamente, parar a guerra com o terror que é uma guerra que por definição é intemporal e infinita. Em rigor, só acabaria quando todos os terroristas estivessem mortos e como nunca saberemos quantos são, como são e quantos restam, nunca veremos o fim desta guerra. Da sua toca, Dick Cheney esboçou o sorriso cínico e ameaçou a América de Obama de ser um país fraco e impotente, à mercê de um nigeriano da classe média que resolveu usar umas cuecas explosivas.

Nunca será possível impedir a doutrinação de um jovem da classe média-alta que está entediado com a vida e sente a mesma repulsa patológica pela sociedade que os seus companheiros brigadistas dos anos 70. Nunca será possível prever todos os terroristas, todos os desocupados, todos os recrutados, todos os anarquistas, todos os psicopatas, todos os extremistas, todos os socialmente desadequados, todos os vingadores e todos os vingativos. Todos os agentes duplos. O terrorismo, tal qual o conhecemos desde o 11 de Setembro, faz parte das nossas vidas. E continuará a fazer. Se Obama ouvir o canto das sereias e dos falcões, estragará uma boa parte do trabalho que tem sido feito, e com êxito, contra actos terroristas. Se existe uma coisa que a América não suporta é o "terror", sem saber bem o que é o "terror".

O caso do nigeriano, como o dos sauditas de classe alta implicados em manobras terroristas, não faz parte dos livros e dos manuais antiterroristas. A razão pela qual o aviso do pai junto da Embaixada americana e da CIA não foi levado em conta é simples. Desde que começou a guerra antiterror que ameaças e denúncias de "terroristas" chegam às instâncias e são filtradas. Isto acontece todos os dias. A maior parte das denúncias são falsas ou pedidos de ajuda para encontrar um membro da família que desapareceu. Quando se trata de um membro de uma classe social elevada, o desconto dado é maior. Na imaginação, o terrorista não anda em colégios particulares nem usa andares luxuosos em Londres enquanto estudante. Não é filho de banqueiros e antigos ministros. No entanto, muitos dos terroristas da definição clássica, ideologizados por opção e não por imposição (como os órfãos das madrassas do Paquistão) são jovens da classe média, educados em universidades do mundo europeu ou americano.

A histeria trará consigo o desnorte. Desde o dia de Natal, data do atentado, a América esqueceu-se da crise económica, do sistema de saúde, de tudo. A gritaria nos media é tanta que Obama será empurrado para produzir afirmações inventadas pela Administração Bush para justificar o statu quo. Desde o 11 de Setembro, europeus e, sobretudo, ingleses, já abortaram e preveniram vários atentados, sem ameaçar países nem justificar guerras preventivas. Cabe aos serviços secretos e militares destes países conduzir na sombra um trabalho que deve permanecer na sombra e que, desde o 11 de Setembro, tem tido assinaláveis sucessos. Que nunca são mencionados nem devem sê-lo porque a histeria conduz à irracionalidade e à retórica republicana que condensa o pior e o mais primitivo do Partido Republicano, a níveis "palinianos" para quem se lembra da senhora. O mesmo partido que privatizou a guerra e criou task forces de extermínio, dependentes de gente como o senhor Erik Prince, o patrão da Blackwater, a empresa de mercenários que resolveu substituir o Estado e os agentes do Estado na "guerra contra o terror" usando métodos terroristas, justamente. Numa entrevista dada à "Vanity Fair", Prince (lembram-se de Ollie North?) produz afirmações que num estado de direito o deveriam levar à prisão e julgamento. Armado em cowboy, Prince construiu um serviço privado de extermínio e rapto de presumíveis terroristas, the bad guys, que vai contra a Constituição americana. Protegido pelo seu conhecimento das práticas da Administração anterior, sabe que jamais lhe tocarão. Nenhum Presidente ousa pôr em causa outro Presidente. E Cheney vive e prospera à custa disto. Este será o teste maior de Obama.

Clara Ferreira Alves (www.expresso.pt)
0:00 Quinta-feira, 14 de Jan de 2010
Texto publicado na edição do Expresso de 09 de Janeiro de 2010

07 fevereiro 2009

Iraque à Venda: Os Lucros da Guerra



Sinopse

"Iraque à Venda" é um documentário impressionante sobre como corporações como a Halliburton, ligada ao vice-presidente norte-americano Dick Cheney, estão lucrando de forma extremamente desonesta com a Guerra do Iraque. A terceirização de serviços pessimamente prestados e superfaturados não inclui apenas atividades acessórias... além de providenciar serviços de alimentação, escritório, lavanderia, transporte, etc, civis estiveram envolvidos nos interrogatórios e torturas dos prisioneiros de Abu Ghraib.

Informações

Tamanho: 157 MB
Legendas: Português
Download: Rapidshare


in http://www.bestdocs.com.br/2009/02/iraque-venda-os-lucros-da-guerrra.html