“O castigo que existe para aqueles que não se interessam pela política é serem governados por aqueles que se interessam”.
Arnold Toynbee, economista inglês do século XIX.
09 setembro 2009
Conselheiro do governo alemão propõe imposto de carbono para todos
23:59
The C
Publicado a 09 Setembro 2009.
Afirma que os ocidentais devem indemnizar os países mais pobres pelas alterações climáticas
Paul Joseph Watson
7 de Setembro de 2009
O principal conselheiro científico do governo alemão propôs que todos os habitantes do planeta tenham uma cota de emissões de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera, sendo forçados a pagar uma taxa se a ultrapassarem. Acrescentou também que os ocidentais já ultrapassaram esse limite, devendo indemnizar os países pobres pelas alterações climáticas alegadamente provocadas por essas emissões de CO2.
Esta não é apenas outra taxa imposta através do falso pretexto do aquecimento global, é o aumento do controlo dos governos sobre as vidas privadas dos cidadãos. É o «inventário»que Nancy Pelosi, a porta-voz da Câmara dos Representantes norte-americana, pediu durante a sua visita à China em Maio passado.
A 28 de Maio, a Associated Press divulgou que Pelosi disse a um estudante chinês ser«necessário inventariar todos os aspectos das nossas vidas» de forma a reduzir as emissões de CO2.
O conselheiro científico alemão Joachim Schellnhuber está a pedir o mesmo – um Big Brother tornado realidade.
Como será colocada em prática uma taxa pessoal de CO2? Sempre que comprar um bilhete de avião, sempre que abastecer o seu carro, cada quilómetro de cada viagem que fizer será introduzido numa base de dados centralizada, criando um gigantesco sistema para catalogar cada aspecto do seu comportamento. Se exceder o seu limite de carbono terá de pagar uma avultada multa, com a maior parte das receitas a irem directamente para os grandes interesses bancários que gerem o mercado internacional de créditos de carbono, incluindo o banco de investimento N M Rothschild & Sons e pessoas como Maurice Strong e Al Gore (que apresentou o documentário Uma Verdade Inconveniente).
Esta taxa de CO2 vai servir os mesmos interesses internacionais, especificamente grupos como o Clube de Roma, que há décadas atrás decidiram criar um sentimento de histeria em torno das mudanças climáticas – sentimento esse benéfico para os seus planos de globalização.
«Schellnhuber propõe a criação de uma cota de CO2 para cada pessoa no planeta, viva ela em Berlim ou em Pequim», noticia o jornal alemão Der Spiegel, uma ideia «assombrosa»segundo o físico checo Dr. Lubos Motl, confessando que a proposta de Schellnhuber ajudou-o «a entender a forma como movimentos políticos tão dementes como os nazis ou os comunistas possam ter controlado uma nação tão sensível como a Alemanha».
Schellnhuber vai mais longe, declarando que os ocidentais já ultrapassaram as suas cotas de CO2 e terão de indemnizar os países mais pobres pelas alterações climáticas em montantes não inferiores a 100 mil milhões de euros por ano, todos os anos.
«A Humanidade terá de se auto-controlar nas emissões de carbono para a atmosfera até 2050. (…) Porque os países industrializados já excederam as suas cotas se tivermos em conta as anteriores emissões de CO2. (…) Com consumos de energia como os da Alemanha, os Estados Unidos da América e as outras nações industrializadas já terão gasto a sua cota permitida, ou chegarão a ela nos próximos anos. (…) As nações industrializadas estão a deparar-se com uma insolvência de CO2. Isto significa que eles terão de aumentar os esforços para reduzir as mudanças climáticas, caso contrário irão gastar a cota de CO2 designada para os países mais pobres e as gerações futuras», declarou ao Der Spiegel.
Esta proposta é semelhante a outra pedida por vários deputados do parlamento britânico, que forçaria todos os adultos a usar «um ‘cartão de racionamento de carbono’ quando comprassem gasolina, bilhetes de avião ou despesas domésticas de energia».
O próximo passo já foi lançado. No futuro, se você se tornar um infractor da cota de carbono, alguns dos equipamentos da sua casa poderão ser desligados à distância pelas autoridades. Soa demasiado incrível? Segundo uma reportagem do jornal New York Times de Janeiro de 2008, «os reguladores estaduais irão ter a capacidade de controlar remotamente equipamentos domésticos como termóstatos, regulando a temperatura através de um dispositivo de rádio que será obrigatório em novos edifícios, de forma a controlar falhas de energia».
Retirado de escudo.tv